Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2532, 20200210.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1282579

ABSTRACT

Introdução: Em momentos como a pandemia causada pela COVID-19, há evidências de que a morbimortalidade relacionada à saúde mental tende a superar a relacionada diretamente à infecção, sendo resultado da própria pandemia e também das medidas de distanciamento social. Objetivo:Apresentar uma proposta para a atuação das equipes de Atenção Primária no enfrentamento ao adoecimento mental relacionado à pandemia. Métodos: Revisando os fatores de risco e estressores, e resgatando os atributos e potencialidades da atenção primária à saúde, foi escrito um ensaio científico apresentando propostas do papel da APS. Resultados e Discussão: Os principais fatores de risco para adoecimento mental identificados incluem: vulnerabilidade social, contrair a doença ou conviver com alguém infectado, existência de transtorno mental prévio, ser idoso e ser profissional de saúde. O isolamento físico e o excesso de informações nem sempre confiáveis somam estressores à crise. As especificidades do luto durante a pandemia também aumentam o risco de lutos complicados. No contexto brasileiro, há ainda a crise político-institucional aumentando a ansiedade e insegurança da população. Propõe-se que a Atenção Primária à Saúde, com suas características e atributos, deve: identificar as famílias com risco aumentado para adoecimento mental; articular intersetorialmente para que as demandas dos mais vulneráveis sejam atendidas; orientar a população sobre como minimizar os fatores geradores de ansiedade; apoiar as famílias para possibilitar o processo de luto. Conclusões: Este ensaio pretende qualificar a discussão sobre o papel da APS na saúde mental da população e, portanto, subsidiar ações que potencializem o cuidado prestado pelas equipes durante a pandemia de COVID-19.


Introduction: At times like the COVID-19 pandemic, there is evidence that mental health-related morbidity and mortality tends to overcome that directly related to infection, resulting from the pandemic itself and also from measures of social distance. Objective: To present a proposal for primary care teams in dealing with the population's mental health issues related to the pandemic. Methods: Reviewing the risk factors and stressors and recovering the attributes and potential of primary health care, an essay was written with proposals for the role of primary care. Results and Discussion: The main risk factors for mental distress include social vulnerability, contracting the disease or living with someone infected, existence of a previous mental disorder, being elderly or being a health professional. Social isolation and excessive and unreliable information are adding stressors to the crisis. The specifics of bereavement during the pandemic also increase the risk of complicated bereavement. In the Brazilian context, there is still the institutional political crisis increasing the population's anxiety. It is recommended that primary health care, with its characteristics and attributes, should: identify families at increased risk for mental illness; articulate intersectorally so that the demands of the most vulnerable are met; guide the population on how to minimize the factors that generate anxiety; support families to enable the grieving process. Conclusions: This essay intends to qualify the discussion about the role of PHC in attending to the population's mental health needs and, therefore, to subsidize actions that enhance the care provided by the teams during the COVID-19 pandemic.


Introducción: En momentos como la pandemia de la COVID-19, hay evidencias de que la morbilidad y mortalidad relacionada con la salud mental tienden a superar las relacionadas directamente con la infección, como resultado de la pandemia en sí y también de las medidas de aislamiento social. Objetivo: Presentar una propuesta para el desempeño de los equipos de atención primaria en la administración de enfermedades mentales relacionadas con la pandemia. Método: Revisando los factores de riesgo y factores estresantes, y rescatando los atributos y la potencialidad de la atención primaria de salud (APS), se desarrolló un ensayo científico presentando propuestas para el rol de las APS. Resultados y Discusión: Los principales factores de riesgo para la enfermedad mental identificados incluyen: vulnerabilidad social, contraer la enfermedad o vivir con alguien infectado, existencia de un trastorno mental previo, ser mayor y ser un profesional de la salud. El aislamiento físico y la información excesiva no siempre confiables agregan estresores a la crisis. Las especificidades del duelo durante la pandemia también aumentan el riesgo de estados de lutos complicados. En el contexto brasileño, aún hay la crisis política e institucional que aumenta la ansiedad y la inseguridad de la población. Se propone que la atención primaria de salud, con sus características y atributos, debe: identificar a las familias con mayor riesgo de aumento de la enfermedad mental; articularse intersectorialmente para que se cumplan las demandas de los más vulnerables; guiar a la población sobre cómo minimizar los factores que generan ansiedad; apoyar a las familias para permitir el proceso de duelo. Conclusión: Este ensayo tiene la intención de calificar la discusión sobre el rol de la APS en la salud mental de la población y, por lo tanto, subvencionar acciones que mejoren el cuidado prestado por los equipos de la salud durante la pandemia de la COVID-19.


Subject(s)
Primary Health Care , Mental Health , Risk Factors , Coronavirus Infections , Epidemics , COVID-19
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 42(2): 126-130, Mar.-Apr. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-512914

ABSTRACT

Foram estudados os fatores envolvidos na oferta de sorologia para detectar a infecção pelo vírus de imunodeficiência humana, no atendimento de adultos no ambulatório do Hospital Universitário de Brasília, por meio de aplicação de questionários específicos a 53 médicos e 347 usuários. Os resultados revelaram que 96,8 por cento dos usuários identificaram como fator de risco para adquirir a infecção as relações sexuais desprotegidas e 13,6 por cento desconheciam a possibilidade de transmissão vertical. Em relação à exposição dos usuários aos fatores de risco, 88,2 por cento praticaram relações sexuais desprotegidas, 22,2 por cento tiveram diagnóstico de outras doenças de transmissão sexual e 22,2 por cento tinham recebido transfusões sangüíneas. Os fatores de risco mais questionados pelos médicos foram a prática de relações sexuais desprotegidas e o diagnóstico prévio de hepatite B ou C (35,9 por cento para ambos). Dezoito por cento dos usuários receberam oferta de testes no Hospital Universitário de Brasília; 15,8 por cento foram testados e 7,4 por cento dos indivíduos testados não tiveram acesso ao resultado. Noventa e um por cento dos médicos referiram sentir-se confortáveis ao oferecer testes e apenas 30,4 por cento oferecem-nos rotineiramente. O estudo confirma a perda de oportunidades de testagem sorológica para detectar a infecção no Hospital Universitário de Brasília e reforça a necessidade de implementar medidas para corrigir o problema.


The factors involved in the provision of serological testing to detect human immunodeficiency virus infection, for adults within the outpatient care setting at the University Hospital of Brasilia, were studied. Specific questionnaires were applied to 53 physicians and 347 users. The results showed that 96.8 percent of the users identified unprotected sexual intercourse as a risk factor for acquiring this infection and that 13.6 percent were unaware of possibility of vertical transmission. Regarding users' exposure to risk factors, 88.2 percent practiced unprotected sexual intercourse, 22.2 percent had a diagnosis of other sexually transmitted diseases and 22.2 percent had received blood transfusions. The risk factors that physicians asked about most frequently were unprotected sexual practices and previous diagnoses of hepatitis B or C (35.9 percent for each). Eighteen percent of the users had been offered tests at the University Hospital of Brasilia; 15.8 percent underwent tests and 7.4 percent of the individuals tested had not had access to the results. Ninety-one percent of the physicians said that they felt comfortable about offering tests, while only 30.4 percent offered them routinely. The study confirms that opportunities for serological testing to detect this infection at the University Hospital of Brasilia have been missed and reinforces the need to implement measures to correct this problem.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , AIDS Serodiagnosis/statistics & numerical data , Attitude of Health Personnel , Ambulatory Care/statistics & numerical data , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Brazil , Hospitals, University , Risk Factors , Surveys and Questionnaires , Young Adult
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL